"O fraco deve tirar partido de forças que lhe parecem estranhas" (Certeau, 2002, p. 47)
"Estamos fracos por não trabalhar cooperativamente..." (Karina)
Foi feita a leitura dos registros feitos por David e Rachel e em seguida nos reunimos em grupos para discutirmos as questões que levamos para casa, na semana anterior, sobre o texto de Vaniza Guidotti. A partir da exposição do que foi discutido em grupos falamos sobre a relação da professora com seu diário onde a mesma escreve para refletir e avaliar a prática, verificando sempre como se posicionou diante de seu próprio trabalho. A prática da escrita, no texto, é ponto de reflexão a partir dos registros e da organização de idéias e resultados além de proporcionar a oportunidade de perpetuar o vivido, imortalizá-lo, comunicar descobertas (através dos jornais e correspondências - instrumentos da metodologia Freinetiana). Na sala de aula de Vaniza a construção do conhecimento se dá pela valorização da produção e da curiosidade.
Os instrumentos da Pedagogia Freinetiana desenvolvem a escrita e o gosto pela leitura. Seus valores são pautados pelo respeito, a relação com o próximo e a sociedade. Além desses valores é importante a liberdade de fala e escrita (texto livre = expressão).
A partir de então, passamos a discutir o texto proposto para essa aula e começamos discutindo os processos de dominação que organizam a escola hoje. São eles: pedagogização dos conhecimentos, grupalização, hierarquização e centralização.
Sobre a pedagogização dos conhecimentos, falamos sobre a fragmentação dos conteúdos escolares, sobre os professores especialistas e a seleção dos conhecimentos que devem estar dentro ou fora da escola (políticas educativas). Falamos ainda do Aprisionamento dos Corpos (Foucault) na escola, sobre a imobilidade historicamente construída. Laura socializou sua experiência enquanto professora quando "desestruturava a suas de aula uma vez por semana deixando que os alunos fizessem suas atividades sozinhos, priorizando o desenvolvimento da autonomia dos alunos.
Falamos sobre a Grupalização, onde ocorre a segregação, em sala de aula, entre os alunos que sabe e os que não sabem, os meninos e as meninas, os normais e os excepcionais. Concluímos que tais práticas se dão para manutenção das idéias dominantes.
A Hierarquização mostra a valorização de disciplinas ditas "mais importantes", como Português e Matemática em detrimento das outras especialmente no que concerne à carga horária dispensada para cada disciplina. Salientamos a importância, por exemplo, do ensino de artes onde se pode educar o olhar, onde se pode enriquecer os alunos de vivências e conhecimento.
Na Centralização, falamos sobre os PCN's e como temos uma diferenciação dos currículos: um mínimo para a população de baixa renda e um máximo para a população mais privilegiada do país. No currículo oficial temos um saber legitimado, onde são avaliados, por exemplo, os livros didáticos e a formação dos professores. Temos paralelamente ao Currículo Oficial, um Currículo negado, que toma lugar fora da escola e onde se desvaloriza o conhecimento das classes populares.
Verificamos que as autoras são a favor da interdisciplinaridade, da realização dos projetos. Para elas, os conteúdos, as temáticas se encontram sempre em algum ponto e é ai que se encontra o sentido de trabalhar a interdisciplinaridade e não através da criação de pontes artificiais, que não são reais e não fazem sentido com a realidade.
Nesse momento, a aluna Karina nos contou a experiência de uma amiga que aplicou a Pedagogia de projetos (Jolibert) e obteve excelentes resultados. Laura questionou se essa amiga havia publicado algum artigo contando sua experiência e Karina respondeu que não. Laura, prontamente, disse: "É uma pena! Não é?" Nesse momento pudemos verificar a importância do registro das experiências por parte dos professores e sua posterior socialização como fazia a professora Vaniza do texto discutido na aula anterior.
Encerramos a aula combinando as próximas leituras e atividades para a próxima aula. Ficou combinado a leitura da primeira metade do livro sobre a Pedagogia Freinet (enviado por e-mail) e a entrega dos registros de aula.
Os instrumentos da Pedagogia Freinetiana desenvolvem a escrita e o gosto pela leitura. Seus valores são pautados pelo respeito, a relação com o próximo e a sociedade. Além desses valores é importante a liberdade de fala e escrita (texto livre = expressão).
A partir de então, passamos a discutir o texto proposto para essa aula e começamos discutindo os processos de dominação que organizam a escola hoje. São eles: pedagogização dos conhecimentos, grupalização, hierarquização e centralização.
Sobre a pedagogização dos conhecimentos, falamos sobre a fragmentação dos conteúdos escolares, sobre os professores especialistas e a seleção dos conhecimentos que devem estar dentro ou fora da escola (políticas educativas). Falamos ainda do Aprisionamento dos Corpos (Foucault) na escola, sobre a imobilidade historicamente construída. Laura socializou sua experiência enquanto professora quando "desestruturava a suas de aula uma vez por semana deixando que os alunos fizessem suas atividades sozinhos, priorizando o desenvolvimento da autonomia dos alunos.
Falamos sobre a Grupalização, onde ocorre a segregação, em sala de aula, entre os alunos que sabe e os que não sabem, os meninos e as meninas, os normais e os excepcionais. Concluímos que tais práticas se dão para manutenção das idéias dominantes.
A Hierarquização mostra a valorização de disciplinas ditas "mais importantes", como Português e Matemática em detrimento das outras especialmente no que concerne à carga horária dispensada para cada disciplina. Salientamos a importância, por exemplo, do ensino de artes onde se pode educar o olhar, onde se pode enriquecer os alunos de vivências e conhecimento.
Na Centralização, falamos sobre os PCN's e como temos uma diferenciação dos currículos: um mínimo para a população de baixa renda e um máximo para a população mais privilegiada do país. No currículo oficial temos um saber legitimado, onde são avaliados, por exemplo, os livros didáticos e a formação dos professores. Temos paralelamente ao Currículo Oficial, um Currículo negado, que toma lugar fora da escola e onde se desvaloriza o conhecimento das classes populares.
Verificamos que as autoras são a favor da interdisciplinaridade, da realização dos projetos. Para elas, os conteúdos, as temáticas se encontram sempre em algum ponto e é ai que se encontra o sentido de trabalhar a interdisciplinaridade e não através da criação de pontes artificiais, que não são reais e não fazem sentido com a realidade.
Nesse momento, a aluna Karina nos contou a experiência de uma amiga que aplicou a Pedagogia de projetos (Jolibert) e obteve excelentes resultados. Laura questionou se essa amiga havia publicado algum artigo contando sua experiência e Karina respondeu que não. Laura, prontamente, disse: "É uma pena! Não é?" Nesse momento pudemos verificar a importância do registro das experiências por parte dos professores e sua posterior socialização como fazia a professora Vaniza do texto discutido na aula anterior.
Encerramos a aula combinando as próximas leituras e atividades para a próxima aula. Ficou combinado a leitura da primeira metade do livro sobre a Pedagogia Freinet (enviado por e-mail) e a entrega dos registros de aula.
Vanessa B.
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