quinta-feira, 13 de maio de 2010

Registro do dia 12 de março de 2010 - Míriam Martinez Guerra

Segundo Encontro da Disciplina: “Didática: práticas culturais e práticas pedagógicas”

Esta aula está sendo minha primeira, não vim à passada. Entrei na classe nova e me deparei com uma professora nova – a Laura, que pelo sotaque me faz sentir falta de minha mãe... Era para ser a Profª., querida orientadora, Maria Rosa, mas não é. A Laura me pareceu simpática. Leu o registro da aula passada e começou a esboçar palavras que o texto lido remetia – definições de professor, etc. Penso ser muito interessante essa prática de esboçar na lousa palavras e idéias advindas do texto lido; situa quem não pode ler e é um ato de “re-memorização” da leitura. Parece-me que “concretiza” o texto. A discussão da leitura começa após essa primeira conversa. A professora se movimenta pela classe (senta, levanta...), parece bobagem, mas isso contribui para uma dinâmica da aula. Estamos um pouco receosos, silenciosos, talvez inseguros.
Outra coisa interessante, além do “esboço”, é o hábito de a professora colocar pauta na lousa. Situa os alunos sobre o que vem depois. Alunos sempre são ansiosos.
Conforme os assuntos do texto vêm à tona, as pessoas se sentem tocadas a participarem oralmente. Um assunto relevante, e que paramos por alguns minutos nele, foi sobre os sistemas apostilados vigentes.
A importância de o professor ter uma atitude reflexiva, professor-pesquisador, foi levantada, assim como sobre o fazer do pesquisador na Universidade. Ao final da discussão do texto, foi discutido com os presentes sobre a forma de dialogar sobre o texto e todos concordaram com os procedimentos da professora.
Intervalo. O corpo necessita!
Na volta, a professora nos orienta sobre as próximas leituras. E, diz ser a primeira vez que divide sua produção com um grupo como nós, alunos. Comenta sobre o foco de seu trabalho de doutorado. Esse ato da expectativa da professora-pesquisadora ao nos dar a ler algo que produziu suscita alguma coisa... Faz lembrar algumas palavras de Larossa.
Assistimos a um filme/documentário (Janelas da Alma) bastante interessante que dizia sobre os muitos modos de ver, de ler o mundo conforme as lentes que possuímos.

Míriam Martinez Guerra

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